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Diário Liberdade
Sexta, 19 Mai 2017 16:20 Última modificação em Sábado, 20 Mai 2017 23:18

Chanceler da Venezuela denuncia senador Aécio Neves como articulador da direita fascista venezuelana

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País: Venezuela / Direitos nacionais e imperialismo / Fonte: AVN

A chanceler da República, Delcy Rodríguez, denunciou nesta quinta-feira o senador brasileiro Aécio Neves (PSDB), como principal articulador da direita fascista venezuelana.

"A direita venezuelana se regozija de relações com corruptos e golpistas, aqueles que pretendem intervir na Venezuela para saqueá-la. Não passarão", afirmou em sua conta no Twitter.

Delcy Rodríguez publicou estas mensagens a propósito da visita das porta-vozes da extrema-direita Lilian Tintori e Antonieta Mendoza de López ao Brasil, no dia 11 de maio, para reunir-se com o presidente de fato desse país, Michel Temer, e membros do Senado, entre eles Aécio Neves.

O senador e ex-candidato presidencial tucano assumiu uma atitude ingerencista contra a Venezuela, ao falar de suspostas faltas de liberdades no país e tentar impulsionar sanções no Mercosul e na União de Nações Sul-Americanas (Unasul).

Em 2015 um grupo de senadores brasileiros, liderados por Aécio, viajou a Venezuela com o objetivo frustrado de visitar Leopoldo López, que pegou mais de 13 anos de prisão por ser o promotor do plano desestabilizador denominado "La Salida" (A Saída), que deixou um saldo de 43 venezuelanos assassinados em 2014 como consequência de ações violentas nas ruas.

Aéceio foi recebido pela esposa de Leopoldo López, Lilian Tintori, e a deputada cassada María Corina Machado, assim como as esposas do ex-prefeito de San Cristóbal, Daniel Ceballos, Patricia de Ceballos, e do prefeito metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma, Mitzy Capriles, também presos por ligações com os planos para desestabilizar o país.

A então presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, rechaçou a visita dos senadores por considerar uma tentativa de intromissão nos assuntos internos do país bolivariano e um atentado à soberania nacional.

Nesta quarta-feira foi divulgada uma gravação realizada pelo empresário Joesley Batista, dono do frigorífico JBS, que mostra Aécio pedindo R$2 milhões para pagar sua defesa na Operação Lava Jato.

O áudio, que foi entregue em delação premiada à Procuradoria-Geral da República, inclui também a gravação de uma conversa com o presidente de fato Michel Temer autorizando a compra do silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.

Vídeos gravados pela Polícia Federal mostram os indicados de Aécio e Temer recebendo a propina dos intermediários do empresário do grupo JBS.

Aécio Neves também foi acusado por sua responsabilidade no desvio de fundos da estatal Petrobras. O Supremo Tribunal Federal aceitou o pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para iniciar uma investigação contra o senador "pelos eventuais delitos de corrupção passiva e lavagem de dinheiro", informou a Telesur.

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