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Diário Liberdade
Segunda, 17 Julho 2017 13:32 Última modificação em Quinta, 20 Julho 2017 18:43

"Plebiscito" deixa em evidência contradições da oposição sobre democracia venezuelana

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País: Venezuela / Reportagens / Fonte: AVN

A coligação antichavista que organizou uma consulta interna tipo plebiscito neste domingo, com três perguntas de não reconhecimento do governo democrático e suas instituições, assegurou em coletiva de imprensa que participaram 7.136.170 pessoas.

Mas o material eleitoral utilizado para essa consulta interna de agitação política foi queimado, e assim é impossível realizar algum tipo de auditoria sobre os números anunciados. Além da falta de rigor, a consulta permitia que mais de um cidadão votasse.

Os organizadores disseram que 693.789 votos são de pontos no exterior.

Analistas eleitores questionam os dados porque consideram que somente com uns dois mil  "pontos soberanos" era, por questões de tempo, impossível alcançar tal participação.

No final da tarde, aconteceu um fato lamentável com o assassinato em Catia de uma senhora de 60 anos, Xiomara Scott, e mais três pessoas ficaram feridas.

A dirigência opositora exigiu que seus seguidores validassem com a assinatura: que se desconheça a faculdade constitucional do presidente da República para convocar um processo constituinte; que o Poder Legislativo —controlado pela direita no Parlamento— se levante como um supra poder e seja apoiado pela Força Armada Nacional Bolivariana (FANB), e por último, que estes poderes sejam dissolvidos e se interrompa o período constitucional do governo eleito pela maioria.

Antes do anúncio dos "resultados", personalidades políticas internacionais convidadas para participar como "observadores reiteraram sua ingerência nos assuntos internos, através de uma coletiva de imprensa.

Andrés Pastrana, ex-presidente colombiano, reconhecido pelo aumento da produção de drogas e de deslocados durante seu mandato, assegurou que "nunca se havia visto que um povo organizasse um evento eleitoral sem apoio de seu governo".

Jorge Quiroga, ex-presidente da Bolívia após a morte de Hugo Banzer, e acusado de delitos contra a Constituição e danos econômicos pelo caso Petrocontratos, ordenou em uma clara mensagem ingerencista que a FANB "não se preste" a participar da Constituinte. "Deve retirar-se da Constituinte", ameaçou.

Laura Chinchilla, ex-presidenta da Costa Rica, ligada ao traficante de drogas colombiano Gabriel Morales, disse que a oposição "respondeu a repressão com democracia" apesar de que os líderes da coligação  antichavista, há mais de três meses, promovem a violência a partir de chamados diários para violar os direitos ao livre trânsito, saúde, educação e à vida.

Já Miguel Ángel Rodríguez, ex-presidente da Costa Rica, e primeiro presidente de seu país em ser preso e julgado por casos de corrupção, denunciou que "o governo deu as costas ao povo, mas não se deram por vencidos", referindo-se à impossibilidade da oposição de organizar e colocar em prática os requisitos necessários para o referendo revogatório que pretenderam realizar, muito tarde, contra o presidente Nicolás Maduro.

Vicente Fox, ex-presidente do México, não esteve presente porque retornou a seu país antes do final da atividade.

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