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Quinta, 26 Julho 2018 12:10 Última modificação em Terça, 31 Julho 2018 23:34

Maduro reitera denúncia de boicote financeiro contra a Venezuela

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País: Venezuela / Laboral/Economia / Fonte: AVN

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, voltou a denunciar nesta quarta-feira (25) a perseguição financeira contra a Venezuela, realizada pelo império norte-americano e o sequestro de recursos por parte da empresa estrangeira Euroclear.

Durante reunião com a equipe econômica, o Executivo denunciou que a Euroclear mantém congelados recursos destinados à compra de medicamentos e alimentos para a população, como parte de um bloqueio econômico contra o país.

"Euroclear, denuncio de novo, nos tem sequestrados US$1,4 bilhão que pertencem à Venezuela, e nos perseguem todas as contas bancárias no mundo", destacou em cadeia nacional de rádio e TV.

Maduro pediu aos integrantes do gabinete econômico avaliar o boicote e levar a situação ao debate durante o IV Congresso do Partido Socialista Unido da Venezuela (Psuv).

"Sei que nas bases nossos dirigentes, nossos líderes estão dando um grande debate com as propostas de recuperação, de ativação, de futuro para a Venezuela", enfatizou.

O chefe de Estado disse que o país necessita uma transformação global do modelo econômico, que considera "uma tarefa complea" no campo da ação governamental, econômica,política e social.

"A Venezuela pede a gritos uma revolução econômica, produtiva", disse.

Maduro afirmou que vai por em ação um programa econômico de recuperação da economia nacional.

"Os mecanismos de guerra econômica que foram implementados desde 2016 até o ano em curso, é o segundo elemento que há que levar em consideração no programa econômico de recuperação e crescimento e no grande esforço de revolução econômica que vamos ativar", explicou.

As ações de desestabilização contra o pais fazem parte de uma estratégia política, cujo objetivo é que a pátria se renda à oligarquia e ao império estadunidense.



"Para a gravidade do assunto econômico não somente estamos vivendo o final de uma era de cem anos, mas que se instalou na Venezuela um modelo de guerra econômica baseado no capitalismo selvagem, depredador, especulativo, ladrão", disse.

Ele recordou que se trata de um conflito entre o neoliberalismo e o modelo revolucionário humanista, que sofreu vários golpes recentes, fruto da perseguição econômica promovida pelos Estados Unidos.

A perseguição financeira contra o país começou desde o governo Obama, quando em 2015 declarou a Venezuela uma ameaça, e deixou um decreto que faculta e autoriza o presidente dos Estados Unidos, a tomar qualquer decisão contra a Venezuela.

"No governo de Obama, os investidores eram perseguidos por vir ao país investir, os bancos no mundo eram perseguidos e obrigados a não refinanciar a dívida venezuelana, a não emprestar dinheiro para a Venezuela, a não aceitar nossos bònus, começaram de maneira paulatina a perseguir todas as contas bancárias da República no mundo", recordou.

O presidente venezuelano acrescentou que durante o mandato de Obama—que concluiu em 20 de janeiro de 2017— tal manobra "foi feita em silèncio", disse. "Inclusive muitas vezes denunciaram e eles negaram".

Maduro repudiou o bloqueio financeiro e o ódio contra a pátria de Bolívar e Chávez, que se mantêm na presidência de Trump. "Isto foi feito de maneira brutal com ameaças diretas de funcionários do mais alto nível da administração estadunidense", denunciou.

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