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Diário Liberdade
Quarta, 19 Setembro 2018 16:41 Última modificação em Sábado, 29 Setembro 2018 17:42

A Educação superior cubana nos últimos cinco anos

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País: Cuba / Língua/Educaçom / Fonte: Granma

[Yenia Silva Correa] O lustro 2013-2018 foi muito intenso para o Ministério da Educação Superior (MES). As transformações que gradualmente foram introduzidas nos planos e programas de estudo requerem um maior esforço de alunos e professores, que a partir de suas responsabilidades devem ser temperados com as exigências dos novos tempos, em um cenário em que a obsolescência do conhecimento força a superação permanente.

Sem renunciar à qualidade e ao rigor acadêmico, o país está empenhado em reduzir os tempos de formação de pré-grau, aumentando a competitividade e ampliando o perfil dos graduados, além de oferecer mais opções de acesso à universidade.

O objetivo é bastante ambicioso, é verdade; mas não se pode aspirar a menos, porque é a força de trabalho altamente qualificada de que precisa o país para garantir seu desenvolvimento e sustentabilidade.

As mudanças

2013: Realiza-se no país uma série de transformações no Ensino Superior que, para utilizar mais racionalmente os recursos humanos, materiais e financeiros, focaram-se no processo de integração das universidades.

2015: Novas políticas são delineadas para o Ensino Superior.
- Aperfeiçoamento da formação de pré-grau (carreiras de perfil amplo)
- Implementação do plano de estudos E (carreiras de quatro anos)
- Aperfeiçoamento da política de ensino da língua inglesa

- Maior acesso ao ensino superior (cursos por encontros e educação à distância)
- Ensino superior de ciclo curto (novo nível incorporado ao ensino superior)

2016-2017: Começa a ser aplicado o aperfeiçoamento do inglês nas universidades.


A integração das universidades

A integração responde às realidades concretas como o desenvolvimento social alcançado pelo país, a informatização da sociedade, as políticas educacionais traçadas em nível nacional, as tendências internacionais na redução do tempo dos estudos universitários e o aparecimento do trabalho independente.

Antes da integração em cada província havia uma instituição de Ensino Superior, a Universidade das Ciências Pedagógicas e as Faculdades de Cultura Física.

Das 68 casas de altos estudos que o país possuía no ano letivo 2012-2013, hoje existem 50 instituições de nível superior, das quais 22 vinculadas ao Ministério da Educação Superior.

Nas províncias, as universidades do MES, a Universidade de Ciências Pedagógicas e a Faculdade de Cultura Física foram integradas em uma nova instituição acadêmica. Como resultado desse processo, uma universidade permanece em cada uma das províncias. Na capital, devido à sua complexidade, existem seis universidades, incluindo os centros reitores de algumas instituições.

O Plano E

Esta nova concepção de planos de estudo responde a três premissas fundamentais: a formação do profissional com perfil amplo, o vínculo entre a agência empregadora e a universidade como parte da preparação para o emprego e a formação de pós-graduação.

Uma característica distintiva do plano E é a redução dos estudos superiores de cinco para quatro anos. Outro elemento é a essencialidade: ou seja, dar no pré-grau as ferramentas para que o aluno consiga resolver os problemas mais frequentes de seu futuro desempenho profissional e que desde a pós-graduação se especialize. Igualmente importante é o aumento contínuo da qualidade da educação. No ano letivo 2016-2017, 30 carreiras iniciaram o primeiro ano com o plano E.

FONTE: MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SUPERIOR 


O que acontece com o inglês?

HÁ dois anos letivos é requisito indispensável demonstrar a proficiência em inglês para se formar em qualquer carreira universitária. Esta disposição obedece à necessidade de capacitar profissionais integrais não apenas com um alto domínio de sua atividade, mas também com um alto nível de competitividade.

O ensino de inglês nas universidades visa que os alunos alcancem um nível de competência B1+ (usuário independente), conforme definido pelo Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas. No entanto, as condições objetivas de que atualmente dispõem para alunos do ensino médio permitem estabelecer como requisito de graduação o nível equivalente a A2 como nível mínimo de proficiência das habilidades de comunicação.

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