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Diário Liberdade
Segunda, 06 Mai 2019 13:17 Última modificação em Sábado, 27 Julho 2019 22:55

Vladimir Padrino, ministro da Defesa venezuelano: "Quiseram me comprar como se eu fosse um mercenário"

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País: Venezuela / Direitos nacionais e imperialismo / Fonte: Vermelho

Reportagem publicada nesta sexta-feira (3) no jornal O Estado de S. Paulo ressalta que o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino, recebeu uma oferta em dinheiro dos EUA para trair o presidente da Venezuela Nicolás Maduro. Padrino foi apontado por John Bolton, assessor de Segurança Nacional dos EUA, como um dos oficiais venezuelanos que teriam se comprometido com o líder opositor Juan Guaidó para derrubar Maduro.

Segundo o ministro venezuelano da Defesa, Vladimir Padrino López, as Forças Armadas da Venezuela continuam sendo completamente fiéis às autoridades legítimas. Padrino ficou indignado com a tentativa de suborno: "quiseram me comprar como se eu fosse um mercenário", disse. "Dá muita indignação que me tentem comprar com uma oferta da boca para fora."

Já o jornal norte-americano, Washington Post, aponta que Bolton, insiste em uma política agressiva em relação ao país sul-americano enquanto o presidente dos EUA, Donalt Trump não mostra grande vontade de realizar uma operação militar na Venezuela. Entretanto, Trump concedeu a Bolton "competências alargadas" quanto à crise venezuelana.

Na última quinta-feira (30), o líder da oposição venezuelana Leopoldo López, fugiu da prisão domiciliar com o auxílio de dissidentes do serviço secreto, disse que “há semanas” negociava o apoio da cúpula militar à oposição. Segundo a reportagem do Estadão, "ao cobrar os chavistas que, segundo os EUA, desistiram na última hora de romper com Maduro, Bolton nomeou publicamente Padrino, o general Iván Hernández, chefe de contra-inteligência, e o presidente do Tribunal Supremo de Justiça, Maikel Moreno, como dispostos a respaldar Guaidó."

A matéria ainda sublinha que "de acordo com o enviado especial dos Estados Unidos para a Venezuela, Elliot Abrams, chegou a ser negociado um documento de 15 páginas com garantias para os militares, com uma proposta de asilo para Maduro e a posse de Guaidó como interino. Padrino, Hernández e Moreno não negaram que receberam as ofertas e o ministro da Defesa foi o primeiro a falar sobre elas publicamente, reafirmando seu apoio a Maduro."

Logo após as intentonas golpistas, o presidente venezuelano Nicolás Maduro declarou que as Forças Armadas da Venezuela estão coesas como nunca antes, disse, operante os militares. "Chegou a hora de lutar, chegou a hora de dar um exemplo à história e ao mundo e dizer que na Venezuela existem umas Forças Armadas Nacionais Bolivarianas consistentes, legais, coesas, unidas como nunca antes, derrotando a tentativa golpista de traidores que se vendem pelos dólares de Washington", declarou Maduro.

Com informações O Estado e Sputinik

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