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Quinta, 09 Agosto 2018 05:30 Última modificação em Segunda, 13 Agosto 2018 18:13

12 milhões de famintos, 13 milhões de desempregados... Não são eleições, é uma guerra contra o golpe de Estado Destaque

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País: Brasil / Laboral/Economia / Fonte: Causa Operária

Enquanto a imprensa capitalista e os partidos golpistas fazem enorme esforço para apresentar um suposto clima de normalidade no País, a situação se agrava e se deteriora a uma velocidade sem paralelos para milhões de explorados brasileiros, por conta da crise capitalista e da política do regime golpista diante dela: sacrificar os mais elementares direitos e as limitadas condições de vida de milhões para satisfazer o voraz apetite de grandes monopólios estrangeiros e “nacionais”.

Os dados que comprovam esta caminhada rumo ao precipício, já com vários passos dados, surgem por todos os lados. Dentre muitos exemplos, temos a explosão do desemprego que de acordo com recente da Confederação Nacional da Indústria (CNI) tem o maior índice em 22 anos, com mais de 13,5 milhões de desempregados “oficiais” e outros 13 milhões que ou desistiram de procurar emprego e/ou vivem de “bicos”. Nestas condições um em cada quatro brasileiros adultos e que compõem a população economicamente ativa, estão fora do mercado de trabalho regular. Uma situação que facilita o triste espetáculo de aproveitadores que reúnem milhares de desempregados em filas quilométricas para se promoverem como na foto em destaque, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, no começo desta semana.

Nessa mesma direção, dados apontam que o Brasil voltou a ter os índices de extrema pobreza de 2006, quando a situação em melhoria apontava que o País tinha 12 milhões de famélicos.

Ainda expressando o tmanho do caos produzido pelo regime nascido com o golpe de Estado que derrubou a presidenta Dilma Rousseff, o Brasil foi condenado pela Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), uma instituição judicial autônoma da Organização dos Estados Americanos (OEA) por despontar como líder na América Latina em escravidão moderna, sendo “responsabilizado internacionalmente por não prevenir a prática de trabalho escravo moderno e de tráfico de pessoas”. Temer e seus consorciados golpistas conseguiram que o Brasil foi o primeiro país condenado pela OEA por esse motivo.

A situação tem dados negativos, do ponto de vista da população pobre por todos os lados: caem os salários, os serviços públicos com gastos “congelados” por 20 anos se deterioram como nunca, há reintrodução de epidemias de doenças extintas no século passado etc. etc.

Nessas condições a direita se prepara para realizar um processo eleitoral que sirva apenas e tão somente para tentar dar alguma legitimidade a um governo que dê sequência aos ataques contra a maioria do povo para favorecer os abutres capitalistas. Esse, obviamente, não pode ser um processo democrático, uma vez que o povo em condições “normais” jamais escolheria ser governado por seus carrascos (como mostram até mesmo as pesquisas sempre manipuladas da burguesia que mostram que os candidatos golpistas somados não tem o apoio de nem mesmo 25% do eleitorado).

Nestas condições e com o candidato apoiado pelos trabalhadores e pela juventude e suas organizações de luta, mantido como preso político e (pré) condenado a ficar de fora das eleições fica evidente que não estamos diante – nem de longe – de um processo eleitoral mas de uma verdadeira guerra contra o povo brasileiro, na qual a direita serviçal do imperialismo está disposta a ir até as últimas consequências para manter e aprofundar o regime atual de fome, desemprego e escravidão.

A resposta do ativismo classista e das organizações de luta contra o golpe, em tais condições não pode ser – de modo algum – aceitar as “regras” impostas pelos seus inimigos, as únicas capazes de lhes permitir uma “vitória”nessa verdadeira guerra contra o povo. Para que as forças populares tenham algum possibilidade de vitória, não apenas no terreno eleitoral, mas – principalmente – no terreno da defesa das suas condições de vida, da própria sobrevivência de milhões e da luta por melhorias é preciso enfrentar as instituições do regime e derrotar o golpe de estado.

A luta pela liberdade de Lula e a defesa incondicional de sua candidatura à presidência da República é parte fundamental desta luta. Qualquer concessão em sentido oposto é uma clara capitulação que será usada pela direita não apenas para buscar impor uma derrota eleitoral mas para aprofundar muito mais ainda os ataques nessa verdadeira guerra que não pode ser vencida pelos explorados e suas organizações a não ser por meio de uma mobilização revolucionária.

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