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Diário Liberdade
Sexta, 13 Janeiro 2017 15:07 Última modificação em Domingo, 15 Janeiro 2017 18:30

O adeus de Obama, o presidente da guerra e da mentira Destaque

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País: Estados Unidos / Batalha de ideias / Fonte: O Diário

O discurso de despedida de Obama em Chicago foi um misto de auto-elogios e de advertências ameaçadoras dirigidas ao seu sucessor.

No primeiro mandato enganou a maioria dos eleitores com a sua oratória moralista e reformadora. No segundo desiludiu-os. Entrou na Casa Branca comprometendo-se a enfrentar a engrenagem de Wall Street. Esqueceu logo a promessa. Favoreceu a banca e o grande capital.

Foi um presidente amoral. Distinguido com o Nobel da Paz, desencadeou mais guerras do que o seu reaccionário antecessor George W. Bush
Nas últimas semana promoveu uma campanha contra a Rússia, acusando-a de, através de hackers, ter interferido na campanha eleitoral americana em benefício de Trump. Essas acusações, carentes de provas, culminaram com a expulsão de 35 diplomatas da embaixada russa em Washington.
Putin, sereno, não revidou à provocação.

O discurso de adeus de Barack Obama foi uma peça retorica de quase uma hora, semeada de apelos à unidade e à esperança. Insistiu muito nos apelos à unidade e nas ameaças à democracia, mas absteve-se de pronunciar o nome de Trump. Falou como «condicionador e instrutor» de Trump, como se o Partido Democrático não fosse tão responsável como o Republicano pelo apodrecimento do sistema político norte-americano.

Significativamente, os grandes media, comentando a arenga presidencial, solidarizavam-se com a campanha anti russa do ainda presidente, ampliando as acusações a Putin.

Mas os aplausos a Obama quando ele findou o discurso afirmando, em paráfrase ao seu famoso slogan, yes we can, yes we did (sim, nós podemos, sim nós fizemos) não têm o poder de apagar a História.

Foram os EUA e não a Rússia, no âmbito de uma estratégia de dominação mundial, que intervieram repetida e ilegalmente nas últimas décadas noutros países, nomeadamente em processos eleitorais.

As chamadas «revoluções de veludo» em países do leste europeu foram promovidas e financiadas pelos EUA.

No tocante a intervenções criminosas, é inocultável que os EUA prepararam e financiaram o golpe fascista de 1973 no Chile, intervieram militarmente no Panamá e estiveram envolvidos nos golpes palacianos das Honduras e do Paraguai. Organizaram com o Reino Unido e a França a invasão e destruição da Líbia, armaram e apoiam bandos terroristas em todo o Médio Oriente. A sua secretária de estado, Hillary Clinton, festejou aliás o assassínio de Kadhafi.

A mais recente interferência norte-americana em assuntos internos de outros países ocorreu na Ucrânia, onde financiaram e apoiam as organizações fascistas que tomaram o poder naquele país.

Uma documentação impressionante, irrefutável, prova que o governo de Obama financiou e continua a apoiar o auto-intitulado Estado Islâmico, simulando combate-lo.

Os governos e os media europeus já começaram a entoar o cântico de elogios a Barack Obama. Mas a apologia farisaica do homem e do estadista serão desmentidas pela História. Ele foi responsável como presidente dos EUA por uma política de ameaça à Humanidade.

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