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Diário Liberdade
Segunda, 13 Junho 2016 19:13 Última modificação em Quinta, 16 Junho 2016 23:06

A possível solidificação do CO2

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/ Consumo e meio natural / Fonte: Esquerda

Uma equipa de cientistas e engenheiros de uma central eléctrica na Islândia mostrou pela primeira vez ser possível enterrar emissões de dióxido de carbono no subsolo transformando-as num elemento sólido em apenas alguns meses.

Segundo o Público, o estudo que revela esta descoberta foi publicado esta semana na revista Science e está a ser recebido com optimismo porque até agora os projetos de captura e o sequestro de carbono (CCS, na sigla inglesa) separam numa central a água do CO2 que depois é conduzido por uma conduta que o leva por um poço onde é injectado no subsolo.

Esta situação criava receios de que o de que o gás poderia de alguma forma “escapar” e regressar à atmosfera. No modo convencional, o CO2 é armazenado como gás em rochas sedimentares que, ao contrário do basalto utilizado neste estudo, não contém os minerais necessários para converter o CO2 em pedra.

O projecto piloto Carbonfix começou em 2012 na central de Hellisheidi, na Islândia, a maior central geotérmica do mundo. Cientistas misturaram os gases com a água quente vulcânica que retiravam do solo, injetando-o novamente no subsolo de basalto.

Mitigiar as alterações climáticas

Na natureza, quando o basalto é exposto ao dióxido de carbono e à água, uma reacção química natural transforma o carbono em calcário. A expetativa inicial era a de que um processo pudesse demorar centenas ou milhares de anos. Essa foi uma das surpresas do estudo: no basalto debaixo da central islandesa, 95% do carbono injetado demorou menos de dois anos a solidificar, refere ainda aquele jornal.

Os processos de captura e o sequestro de carbono podem ter um papel importante na mitigação das alterações climáticas.

Refira-se que a Agência Internacional de Energia, estima que em 2050 estas tecnologias possam reduzir as emissões globais de gases com efeito de estufa em 19%.

“Precisamos de lidar com as crescentes emissões de carbono e o seu armazenamento permanente e transformá-las novamente em pedra”, refere o investigador que liderou o estudo do projeto islandês, Jureg Matter.

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