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Diário Liberdade
Sábado, 16 Julho 2016 12:03 Última modificação em Terça, 19 Julho 2016 12:53

Golpe de Estado falido na Turquia deixa 90 mortes e mais de mil pessoas feridas

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País: Turquia / Reportagens / Fonte: Sermos Galiza

A noite da sexta feira, umha parte do Exército turco sublevava-se e anunciava a tomada do poder no país. Declarava entom a lei marcial e o toque de recolher.

As primeiras notícias chegavam através das redes sociais e aos poucos foi-se conhecendo como os tanques e helicópteros tratavam de fazer-se com o controlo total ao atacar edifícios do governo em Ankara.

Passada a meia-noite conhecia-se o bloqueio de aeroportos e de pontes sobre o Bósforo para garantir o colapso. Enquanto isso acontecia, o dirigente do país, o polémico Tayyip Erdogan, tratava de arribar a Estambul do seu retiro de férias, na cidade turca de Bodrum. O mandatário, ao nom poder acessar a cidade mais povoada da Turquia, dirigiu-se à Alemanha e pediu assilo político, que lhe foi denegado. Obrigado a ir face ao Irá, regressou ao país após neutralizado o golpe.

Muitas eram as vozes que perguntavam por Erdogan logo de o Exército sublevado emitir o comunicado de imprensa no que dava conta do golpe.

O dirixente turco, que num primeiro momento se cria detido, interveu, via vídeo-chamada, ao vivo na CNN, canal estadunidense que durante a madrugada do sábado se dedicou a transmitir umha sólida defesa de Erdogan.

Reaçons após as declaraçons de Obama

Conforme passavan as horas, chamava a atençom o silêncio da ONU, que nom emitiu um comunicado até passada á 1h da madrugada. A ONU pronunciou-se após a mensagem de apoio ao Governo de Erdogan de Barack Obama. Esta condea ao golpe provocava un regueiro de reaçons idénticas no seio da UE.

Entretanto, as redes sociais ardiam entre as pessoas partidárias e as detratoras de Erdogan, ao que se acusava de alentar o povo a sair para a rua na defesa do governo, enquanto impede a realizaçom de manifestaçons pacíficas; de censurar e fechar meios de comunicaçom e o próprio uso das redes sociais e de aceitar a deportaçom de pessoas refugiadas sem garantir a sua proteçom. Precisamente, muitas eram as internautas que se perguntavam polos milhares de refugiadas, que se encontram em zonas a que o governo nom permite aceder os meios de comunicaçom.

Conforme passava o tempo todo parecia indicar que o golpe fracassara. A raíz do reestabelecimento da televiom pública turca, os meios internacionais começárom a se referir ao golpe como falido. Erdogan, fortalecido após a intentona, advertia de que os golpistas recebiriam o seu merecido e, na manhá do sábado, o Governo turco dava por concluído o golpe e anunciava a destituiçom de cinco generais e 29 coroneis e a detençom de maais de 1.500 soldados.

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