Entidades sindicais e populares estão se organizando para fazer uma grande greve geral no dia 28. O foco principal da movimentação diz respeito aos ataques proferidos pelo governo golpista de Temer às condições de vida da população em geral. Pautas como a liquidação da CLT, reforma da Previdência, o desmantelamento da Petrobrás, dentre várias outras, compõem um “pacote” da maldades a partir do golpe contra a Presidente Dilma Rousself. Ou seja, é preciso derrotar o golpe e suas medidas de conjunto. Isso só pode ser conseguido através da mobilização da classe operária.
As centrais sindicais e entidades do movimento social convocam uma greve geral para o próxima sexta-feira (28), contra as reformas propostas pelo governo de Michel Temer (PMDB). Uma delas, a reforma trabalhista, que o governo se esforça para que seja votada ainda esta semana.
[Pedro Augusto Nascimento] A menos de dez dias da greve geral contra as reformas de Temer e uma semana após a famosa lista de investigados das delações da Odebrecht, a temperatura política do Brasil subiu alguns graus.
A preparação para a greve geral para o dia 28 de abril, construída pelas centrais sindicais, frentes Brasil Popular, Povo Sem Medo, Esquerda Socialista e diversos outros movimentos sociais já foi referendada em assembleia por categorias de trabalhadores, em todo o país. Em São Paulo, setores importantes como os do transporte, metalúrgicos, educadores, servidores federais, entre outros, já sinalizaram que irão parar. O protesto é contra as reformas do governo Temer (PMDB), como a Trabalhista, da Previdência, o projeto de terceirização, entre outras, que visam colocar as consequências das crises econômica e política nas costas dos trabalhadores e da juventude.
Por Gibran Jordão, de Brasília, DF
Sobre a reforma da previdência.
O relator da Reforma da Previdência adiou de hoje, para amanhã, dia 19 de Abril, a apresentação do relatório sobre
Em nova reunião realizada na manhã desta quinta-feira (13) na sede da Força Sindical, em Porto Alegre, a CUT-RS e centrais sindicais decidiram reforçar a unidade e formar o Comando da Greve Geral de 28 de abril para derrotar as reformas da Previdência e trabalhista, e a terceirização irrestrita do governo ilegítimo de Michel Temer (PMDB). Por nenhum direito a menos! Estiveram presentes dirigentes da CUT, CTB, Força Sindical, Nova Central, CGTB, Intersindical e CSP-Conlutas.
Em reunião realizada na última terça-feira (11), na sede da CUT-Amapá, representantes da CUT e de outras centrais sindicais como Intersindical, CSP-Conlutas e CTB, além de movimentos sociais, de juventude e outras organizações populares discutiram propostas para a construção da grande greve geral do próximo dia 28. A luta será contra a reforma previdenciária, trabalhista e contra o golpe que destituiu Dilma Rousseff (PT), levando ao poder o atual presidente Michel Temer (PMDB).
Para cientista político da Unicamp, base parlamentar do governo Temer não tem legitimidade para mudar Constituição
[Rafael Tatemoto] A proibição do trabalho de menores de 14 anos foi consagrada no país em 1943, com a Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Assim como o pagamento de 50% no caso de horas extras. Essas demandas, entretanto, já faziam parte das reivindicações do movimento operário no Brasil desde o início de século 20.
A direita inimiga do povo já mostrou para quê derrubou o governo petista de Dilma Rousseff: promover o maior roubo do patrimônio brasileiro na história desse país. Reagindo a este imenso ataque as organizações populares, dos trabalhadores, das mulheres etc. marcaram para o próximo dia 28 a realização de uma enorme greve geral; um ponto inicial da virada contra os golpistas, para colocar abaixo todas as medidas repressivas, de retirada de direitos elementares do povo.
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