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Diário Liberdade
Quarta, 14 Junho 2017 19:13 Última modificação em Domingo, 25 Junho 2017 14:44

Polícia “democrática” espanhola imporá multas de até 30 mil euros contra 400 manifestantes pacíficos

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País: Galiza / Repressom e direitos humanos / Fonte: Diário Liberdade

Fontes governativas espanholas anunciárom 400 propostas de sançom de até 30.000 euros contra manifestantes pacíficas que denunciárom o despejo violento do CSOA Escárnio e Maldizer.

Com os meios de comunicaçom burgueses em plena ofensiva propagandística de mentiras e cumplicidade com a açom repressiva do governo espanhol, fontes policiais anunciárom que 116 pessoas identificadas no passado sábado levarám fortes multas de diferente tipo.

O direito de expressom e manifestaçom de maneira pacífica será punido com o máximo rigor que a Lei Mordaça permite, por iniciativa da Subdelegaçom do Governo espanhol na província da Corunha. Serám 400 propostas de sançom administrativa, fórmula de repressom de baixa intensidade e máxima efetividade para retrair as pessoas antes de saírem à rua para se manifestarem livremente.

As “faltas administrativas” alegadas pola força policial som de três tipos (duas graves e umha leve), que podem atingir os 30 mil euros, consoante estabelece a mal chamada “Lei de Segurança Cidadá” espanhola.

Ataque direto ao direito de manifestaçom

O motivo? A participaçom numha manifestaçom pacífica em solidariedade com o coletivo social que desenvolvia atividade cultural num Centro Social Ocupado, o Escárnio e Maldizer, que foi violentamente despejado na capital da Galiza.

As sucessivas mobilizaçons solidárias, com centenas de pessoas nas ruas, fôrom atacadas por forças policiais, deixando várias feridas e detidas de modo arbitrário, o que indicaria vontade de estender o medo a se manifestar livremente.

É o caso do passado sábado, com 116 pessoas identificadas de maneira massiva, na esquadra policial, e que agora enfrentam fortes multas de caráter exemplarizante.

A escusa é a ocupaçom simbólica de um local abandonado, o antigo Colégio Peleteiro, no centro de Compostela, sem qualquer açom violenta nem destroço nas instalaçons, a nom ser a invasom por parte das forças policiais, deitando fumo no interior do prédio para provocar o despejo e causando ferimentos em numerosas pessoas por causa das porradas e outras agressons.

Também a sentada pacífica na calçada em frente ao antigo Colégio Peleteiro foi alvo de pancadas dos polícias, puxons de cabelo, beliscos, bofetadas, murros, empurrons e porradas, tanto de agentes fardados como de dúzias de polícias à paisana, igualmente violentos e filmados por diversas pessoas enquanto estendiam a violência nas ruas do centro de Compostela no passado sábado.

Nem as e os repórteres informativos fôrom poupados nas agressons policiais, tal como comprovárom as repórteres do Diário Liberdade, Novas da Galiza e Galiza Contrainfo, que participárom no acompanhamento direto da jornada repressiva.

violPropaganda burguesa: Vítimas como carrascos e carrascos como vítimas

Depois da manifestaçom, agremiaçons policiais como o chamado “sindicato” Unificado de Polícias (SUP) pedírom multas “exemplarizantes”, acusando em falso de supostos “distúrbios” precisamente as pessoas que sofrêrom a violência policial na capital galega.

A cumplicidade unánime dos meios burgueses completou umha campanha de difamaçom que agora dá um passo em frente, com multas massivas a vizinhas e vizinhos participantes na manifestaçom e ameaças do Delegado do Governo espanhol de que, “visionando os vídeos, poderá haver novas detençons e medidas”, acrescentando a necessidade de defender a propriedade privada contra o movimento de ocupaçons que se estende pola Galiza e noutros países da Europa Ocidental.

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