[Max Blumenthal, Tradução da Vila Vudu] Decidi cobrir a cerimônia, porque essas organizações estão fazendo precisamente tudo de que o Congresso está acusando veículos de mídia e grupos de trolls que seriam pagos pela Rússia, de terem feito e continuarem a fazer nos EUA. Essas organizações existem para interferir na política de outros países, com dinheiro estrangeiro. A única diferença é que essas organizações do governo dos EUA agem abertamente, em nome de disseminar a 'democracia'.
[Eduardo Vasco] Nos últimos meses milhares de pessoas saíram com alguma frequência às ruas de cidades vietnamitas em protestos com características semelhantes às chamadas “revoluções coloridas” que estouraram em várias partes do mundo na última década, tal como a “Primavera Árabe” ou os protestos na Ásia como a “revolução dos guarda-chuvas” em Hong Kong.
[Raúl Antonio Capote] As imagens dizem tudo e mais, são os mesmos agressores. Se observarmos as fotos tiradas nos três lugares — Kiev, Caracas e Manágua —, encontraremos não poucas coincidências.
No início de 2014, observamos sobre Color Revolution by Force [Revoluções Coloridas à Força] na Síria e Ucrânia:
[Max Blumenthal, Tradução do Diário Liberdade*] Ao mesmo tempo em que algumas corporações de meios de comunicação têm retratado o violento movimento de protestos que atinge a Nicarágua como se fosse uma corrente progressista de base, os próprios líderes estudantis do país sugeriram o contrário.
[Eduardo Vasco] Há duas semanas, grandes manifestações vêm tomando conta das ruas na Romênia. O argumento é que o governo aprovou decreto que despenaliza alguns crimes de corrupção – decreto que já foi revogado, e em seu lugar foi convocado um referendo.
[Tradução do Coletivo Vila Vudu] A estratégia do "Donald Trump ama a Rússia" e "Rússia é do mal" foi propagandeada pela campanha eleitoral de Clinton. Cresceu sempre, desde o constante incitamento dos EUA contra Rússia depois que o golpe dos EUA na Ucrânia fracassou parcialmente e depois que a Rússia postou-se ao lado do governo de Assad na Síria. Hillary Clinton como secretária de Estado foi a principal força que moveu adiante a campanha anti-Rússia. Quando Clinton foi derrotada por Trump o tema foi mantido, então já conectando Trump e a Rússia, e ativado por alguns setores da comunidade de inteligência dos EUA.
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